quarta-feira, janeiro 25, 2006

PROGESTEREX

É mesmo importante que leiam isto!!!
Aviso importante da Reitoria da Universidade do Porto sobre droga /medicamento.
Vão passando aos vossos colegas, amigos e conhecidos. Para quem costuma frequentar discotecas ou lugares semelhantes:Tenham muito cuidado e estejam alerta quando alguém lhes oferecer uma bebida. Homens, passem isto às vossas amigas, namoradas, mulheres. Pais, alertem os vossos filhos! Há uma nova droga que está na moda e que se chama «Progesterex», que é uma pastilha para esterilizar.Esta droga está a ser utilizada por violadores em festas para abusar das suas vítimas. Progesterex é utilizada por veterinários para esterilizar animais grandes. Diz-se que esta droga se usa em conjunto com Rohypnol, uma droga que ao ser dissolvida em qualquer bebida, produz amnésia (a vítima não se recorda de nada do que se passou!!!). Progesterex, que também se dissolve facilmente, serve para evitar a gravidez. Desta forma, o violador não tem que se preocupar com testes de paternidade para ser identificado meses depois. Atenção!! Os efeitos do Progesterex não são temporários. Qualquer mulher que tome isso, JAMAIS, entenda-se bem, JAMAIS PODERÁ TER FILHOS!!!Estas pessoas sem escrúpulos conseguem obter este produto muito facilmente em qualquer Faculdade de Veterinária. Também é utilizada para roubos, a homens ou mulheres, ou mesmo para tirar um órgão humano para tráfico de órgãos!
O Progesterex está a ser divulgado em muitos lugares havendo mesmo sites que ensinam a usá-lo.
POR FAVOR, DIVULGUEM A TODOS OS VOSSOS AMIGOS, EM ESPECIAL ÀS MULHERES! Não custa nada e pode evitar problemas... mais vale previnir que remediar!

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Elogio ao amor

O regresso do velho Miguel Esteves Cardoso "Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um minuto de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também." By Miguel Esteves Cardoso in Expresso

quarta-feira, janeiro 11, 2006

o verdadeiro TUGA...

ISTO O QUE ACONTECEU FOI MUITO SIMPLES CAROS LEITORES! O que aconteceu foi que eu estava em Belém na inauguração da maior árvore de Natal da Europa, sim repito da Europa, porque nós quando fazemos as coisas é em grande, e virei-me para um turista que lá estava e disse-lhe: -Lá na tua terra não tens disto pois não? A maior da Europa, a MAIOR! E o gajo vem com uma conversa do género: não sei quê, no meu país preferimos gastar dinheiros noutras coisas, por ex. a evitar que rebentem condutas de água, que levam ao abatimento do solo e que prejudicam as pessoas... mais não sei que mais e o camandro! E eu, que até sou um gajo que é pá, tenho facilidade na exposição de argumentos, não me fiquei e disse-lhe logo: -A maior da Europa! toma! embrulha! E o gajo começa a falar que não sei quê, lá no país dele quando chove a zonas ribeirinhas não ficam inundadas, e que talvez fosse melhor que, em vez da árvore, o dinheiro fosse canalizado para evitar essas situações. E eu comecei a enervar-me e disse-lhe logo: -Mas, tu queres ver que temos que nos chatear! eu estou aqui a expor argumentos que é pá sim senhor, e tu vens com essa conversa de não sei quê. E nem quero começar a falar na feijoada em cima da ponte, nem do desfile de "pais natais", porque senão nem sabias onde te meteres pá. O gajo começa a falar de uma coisa qualquer, tipo túneis que são construídose ficam a meio, e nem sei que mais, e eu virei logo costas. Porque quando eu vejo estes gajos que não conseguem aceitar a superioridade de um país sobre outro, e ainda falam, falam, falam, e não dizem nada de jeito, eu fico chateado, claro que fico chateado!! Tá LiNdO!!!! in, Gatos Fedorentos